O ex-senador e presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, José Agripino, afirmou nesta quarta-feira (30) que a federação entre seu partido e o Progressistas (PP) terá uma postura de oposição ao governo do presidente Lula (PT). Em entrevista concedida a 98 FM, essa mesma linha deverá ser adotada também no cenário estadual, contra a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT).
A declaração foi feita durante entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM. Agripino destacou que, apesar de ainda haver conversas em curso, a tendência é de alinhamento com a diretriz nacional, que rejeita alianças com o PT.
Na terça-feira (29), o ex-senador se reuniu com o prefeito de Natal, Paulinho Freire, com o deputado Benes Leocádio e com o presidente estadual do PP, João Maia, para discutir o assunto. Apesar das articulações, Agripino garantiu que a decisão final será fruto de consenso entre os partidos.
“O que nós vamos fazer será decidido por entendimento. Essa federação terá um perfil oposicionista. Não há espaço para acordo com o PT nem na sucessão presidencial e, na minha visão, tampouco no Rio Grande do Norte. A diferença ideológica entre nós é antiga. Acredito que o PP compartilha dessa visão, mas isso ainda será debatido”, afirmou.
O ex-senador reforçou ainda que o posicionamento contra o PT deve se estender a todo o país. “No plano nacional, ficará claríssima a posição da federação contra o PT. Esse espírito deverá alcançar os 27 estados. É muito provável que isso se concretize, e não por imposição, mas por consenso”, declarou.