Segundo o levantamento anual conduzido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023, a malha rodoviária federal e estadual do Rio Grande do Norte enfrenta sérios desafios. Dos 1.879 quilômetros de estradas avaliados, apenas 30 quilômetros são qualificados como "ótimo", todos pertencentes às rodovias federais. Por outro lado, quase 650 quilômetros são considerados em condições ruins ou péssimas.
As rodovias estaduais são as mais impactadas por essa realidade. Aproximadamente 70% da extensão analisada, equivalente a 243 quilômetros, foi classificada como péssima. Além disso, 15,7% apresentavam condições ruins, enquanto apenas 14,9%, correspondentes a 54 quilômetros, eram consideradas regulares.
É crucial destacar que não existe nenhum trecho de rodovia estadual no Rio Grande do Norte classificado como "bom" ou "ótimo". Em quase 80% dos trechos avaliados nas rodovias estaduais, a geometria das pistas foi avaliada como de qualidade péssima.
Essa situação tem um impacto expressivo na economia local. O custo operacional tanto para empresas quanto para famílias que dependem dessas estradas aumenta em 71%, um índice que pode desestimular a atividade econômica e resultar em um encarecimento de produtos e serviços.