A crescente demanda por tratamentos destinados a pacientes com transtorno do espectro autista e outros transtornos globais de desenvolvimento tornou-se uma fonte de preocupação no cenário dos planos de saúde.
Empresas de diferentes portes relatam um aumento nos gastos com terapias desse tipo, alcançando níveis comparáveis aos da oncologia, uma área que tradicionalmente absorve a maior parte dos custos, de acordo com entidades do setor.
Segundo uma pesquisa conduzida pela Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) em um grupo de operadoras associadas, em 2023, os custos com terapias para transtorno do espectro autista (TEA) e transtornos globais de desenvolvimento (TGD) ultrapassaram 9% dos custos médicos, enquanto os tratamentos oncológicos ficaram em 8,7%. Essa informação foi divulgada pela Folha de São Paulo.