Enem 2023: abstenção no RN foi de 24,9%, percentual é menor do que a média nacional de 28,1%

No primeiro dia de provas do Enem 2023, o Rio Grande do Norte registrou uma taxa de abstenção de 24,9%. Esse percentual fica abaixo da média nacional, que atingiu 28,1%.

O estado do Amazonas teve a maior taxa de abstenção, com 44%, seguido pelo Acre, com 33,2%. Por outro lado, Sergipe apresentou a menor ausência, ficando ligeiramente abaixo da média nacional, com 24,6%. O estado de São Paulo, que enfrentou preocupações devido a escolas sem energia elétrica, teve 26% de candidatos faltosos.

Comparando esses números com o ano anterior, os índices se mantiveram semelhantes, com 28,3% de abstenção em 2022, conforme informações do Ministério da Educação (MEC).

O MEC também relatou que 71,9% dos candidatos estiveram presentes nas provas de linguagens, ciências humanas e redação realizadas no primeiro dia do Enem.

Para o Enem 2023, foram confirmadas 3.939.242 inscrições, representando um aumento de 13,1% em comparação com o ano anterior. A taxa de abstenção diminuiu ligeiramente em 0,2%. No entanto, esses números ainda podem sofrer ajustes, uma vez que a apuração do MEC ainda está em andamento.

No domingo de realização das provas, 4.293 candidatos foram eliminados devido a violações das regras do edital, como o uso de dispositivos eletrônicos durante o exame, saída da sala antes do tempo mínimo permitido e não cumprimento das instruções dos fiscais. Outros 905 candidatos enfrentaram problemas logísticos, como emergências médicas, interrupção temporária do fornecimento de energia ou falta de água.

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que mais de 60% dos inscritos no exame são mulheres, e pela primeira vez, a maioria dos candidatos é do Nordeste do Brasil. Ele enfatizou que, pela primeira vez em 25 anos, a prova foi colorida para facilitar a compreensão por parte de pessoas com daltonismo. Além disso, o cartão-resposta foi ampliado para beneficiar candidatos com deficiência visual.

A escolha dos temas da prova, que abordou questões de inclusão, equidade de gênero, diversidade, racismo e desigualdades sociais e econômicas, foi elogiada por professores como sendo atual e relevante para o contexto nacional e internacional. A prova do Enem 2023 foi aplicada em todo o país pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC.