Foto: Reprodução
26/12/2023 às 16:33

Fake News: Whindersson Nunes defende criação de “lei Jessica Vitória”

O comediante Whindersson Nunes, de 28 anos, utilizou suas plataformas de mídia social no domingo à noite (24) para advogar pela criação de uma lei em homenagem a Jessica Vitória, uma jovem que tirou a própria vida após ser alvo de uma fake news envolvendo um suposto relacionamento entre os dois.

Em um vídeo com cerca de dez minutos, Whindersson desmentiu qualquer envolvimento com Jessica Vitória Canedo e expressou suas condolências à mãe da jovem. Ele explicou que foi abordado por alguém que afirmou ter prints de mensagens entre ele e Jessica. Embora ciente de que essas conversas eram falsas, Whindersson concordou em receber os prints. No entanto, ele ressaltou que não conhecia Jessica. Mais tarde, as informações falsas foram divulgadas em uma página de fofocas.

Conversas fictícias entre Whindersson e Jessica foram compartilhadas por perfis de redes sociais que divulgam notícias sobre celebridades e influencers. Apesar de não terem nenhum contato prévio, Jessica foi alvo de ataques de ódio nas redes sociais.

Whindersson relatou no vídeo que uma página de fofocas entrou em contato com ele, oferecendo prints da suposta conversa, mas se recusou a publicá-los, alegando que as mensagens não pareciam autênticas. Ele destacou a importância de não atacar as pessoas, incluindo a advogada da Choquei, que havia divulgado os prints.

O Choquei, uma das maiores páginas de fofoca do Brasil, enfrentou críticas por compartilhar as mensagens falsas. Whindersson comprometeu-se a acompanhar as investigações e iniciou um movimento por mudanças na legislação para abordar casos de fake news que resultam em tragédias como a de Jessica Vitória.

O comediante também alertou sobre a maneira como as pessoas têm se dirigido ao administrador da Choquei, destacando o perigo de ataques físicos motivados pela exposição na internet. Ele enfatizou a necessidade de evitar mais vítimas em situações semelhantes.

O perfil Choquei emitiu um comunicado oficial, assinado por sua assessoria jurídica, isentando-se de culpa pela tragédia e apelando para a liberdade de expressão e o direito à informação.

O ministro dos Direitos Humanos repercutiu a morte de Jessica Vitória Canedo, ressaltando a necessidade de regulação das redes sociais para preservar a democracia diante da disseminação irresponsável de conteúdo prejudicial por parte das plataformas e de indivíduos mal-intencionados.


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