Em 18 de junho de 2023, o mundo ficou chocado ao saber que um submarino com cinco bilionários a bordo havia desaparecido no Atlântico. O Titan, da empresa OceanGate, perdeu contato com o navio-base pouco mais de uma hora após submergir. A notícia mobilizou equipes de resgate dos EUA, Canadá e França, que utilizaram navios, aviões e sondas nas buscas.
O desaparecimento ocorreu durante uma expedição para visitar os destroços do Titanic, a 3.800 metros de profundidade e a cerca de 600 km da costa do Canadá. A expedição, organizada pela OceanGate Expeditions, cobrava US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão) por passageiro. Os passageiros eram o CEO da OceanGate, Stockton Rush, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood, o explorador britânico Hamish Harding, e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet.
Os esforços de busca foram intensos. Nos primeiros dois dias, as equipes não encontraram pistas. No terceiro dia, um avião canadense detectou ruídos que “se assemelhavam a batidas”, renovando as esperanças de encontrar os passageiros com vida. As buscas se concentraram nessa área, mas os destroços foram encontrados no quarto dia, confirmando que todos a bordo estavam mortos.
Como era o Titan
O Titan tinha 6,5 metros de comprimento, pesava mais de 10 toneladas, e era feito de fibra de carbono e titânio. Ele era controlado por um joystick semelhante a um controle de videogame e se movia a uma velocidade de 3 nós (5,5 km/h). Vale ressaltar, no entanto, que o submersível não era autônomo e precisava ser transportado até a área de descida no mar.
Os destroços do submarino foram encontrados perto dos restos do Titanic. As investigações apontaram que o submarino implodiu, ou seja, colapsou em direção ao seu centro devido à pressão extrema do fundo do mar – a implosão é o oposto da explosão, onde a força destrutiva é liberada para fora.
DCM