Foto: Reprodução
15/02/2024 às 17:51

Mão de obra para construção civil no RN é a 5ª mais barata do Brasil

A mão de obra para a construção civil no Rio Grande do Norte é classificada como a 5ª mais acessível do Brasil, revela pesquisa realizada pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), em colaboração com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Caixa Econômica Federal.

O salário médio pago a um trabalhador no setor da construção civil potiguar é de R$ 629,40, posicionando-se entre os cinco estados com os valores mais baixos, ficando atrás apenas de Sergipe (R$ 600,90), Ceará (R$ 612,14), Alagoas (R$ 621,31) e Pernambuco (R$ 623,87). Esses números refletem o salário hora bruto da categoria profissional, considerando o piso da empresa pesquisada, para uma jornada normal de 44 horas semanais, totalizando 220 horas por mês. Vale ressaltar que os salários para execução de "serviços por empreitada" não foram incluídos na pesquisa.

Apesar de ter mão de obra com custo mais baixo, o Rio Grande do Norte ocupa a 9ª posição entre os estados com o menor custo médio do metro quadrado na construção. Sergipe lidera como o estado mais econômico (R$ 1.542,08), enquanto Santa Catarina apresenta o custo mais elevado (R$ 1985,70).

Em termos absolutos, o metro quadrado, que custava R$ 1.618,17 em dezembro de 2023 no RN, aumentou para R$ 1.624,41 em janeiro de 2024, com R$ 995,01 destinados aos materiais e R$ 629,40 à mão de obra. A nível nacional, o custo médio do metro quadrado na construção civil, em janeiro deste ano, atingiu R$ 1.725,52, ultrapassando a média potiguar.

O Índice Nacional da Construção Civil, que engloba custos do setor habitacional, como salários, materiais e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação, registrou uma pequena variação no início deste ano, passando de 0,4% em dezembro de 2023 para 0,39% em janeiro de 2024. O histórico do índice indica uma estabilidade no setor, com variações médias de 2,64% em janeiro de 2021, 1,41% em janeiro de 2022, 0,36% em janeiro de 2023 e 0,39% em janeiro de 2024.


Comentários


DEIXE UM COMENTÁRIO


Categorias

Mídias Sociais