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10/03/2025 às 16:42

Ministro admite que Ideb do RN é baixo, mas ressalta que índice tem apresentado crescimento e que os municípios também são responsáveis

O ministro da Educação, Camilo Santana, reconheceu nesta segunda-feira (10) que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da rede pública do Rio Grande do Norte é insatisfatório, embora tenha apresentado avanços nos últimos anos.

Os dados do Ideb de 2023 indicam que a nota do ensino médio na rede pública do RN foi de 3,2, representando um aumento de 0,4 em comparação ao Ideb anterior, referente a 2021. Apesar desse progresso, o estado ainda ficou com a menor nota entre todas as unidades da federação. A avaliação do Ideb ocorre a cada dois anos.

Durante uma coletiva de imprensa em Natal, onde participou do lançamento de programas do MEC, Camilo Santana destacou a melhoria na pontuação e ressaltou que tanto o Governo do Estado — responsável pelo ensino médio — quanto os municípios desempenham papéis fundamentais nesse contexto.

“Na educação, não há mágica. É um esforço coletivo: Estado, município e União precisam trabalhar juntos, independentemente de questões políticas. A responsabilidade pelo ensino fundamental recai muitas vezes sobre os municípios nos primeiros anos da educação básica. Se um aluno não tem uma boa formação no ensino fundamental, ele chega mal preparado ao ensino médio. Por isso, é essencial um pacto entre municípios, Estado e União”, afirmou Camilo Santana.

A governadora Fátima Bezerra (PT) e a secretária de Educação do RN, Socorro Batista, estavam presentes na coletiva realizada no Centro de Convenções de Natal.

Durante o evento, o ministro enfatizou as ações que estão sendo implementadas para elevar as notas do Ideb no RN e em todo o Brasil. Ele mencionou iniciativas como o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada e destacou a ampliação dos investimentos em ensino integral e o programa Pé de Meia, que oferece incentivos financeiros para manter os estudantes na escola.

“O resultado educacional não aparece imediatamente; costuma ser visível a médio e longo prazo, pois é um esforço que leva anos. Além disso, precisamos lembrar que a pandemia trouxe prejuízos significativos para a aprendizagem das nossas crianças”, concluiu Santana.


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