Foto: Reprodução
27/11/2023 às 16:03

Mulher que assassinou caicoense com quase 100 facadas é condenada na Paraíba

Marilene da Silva Ramos, de 45 anos, foi sentenciada a cumprir uma pena de 67 anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime fechado. A condenação refere-se ao assassinato de Gillimara Santos da Costa, natural de Caicó, que foi atacada com 95 facadas, bem como à tentativa de homicídio contra Eliene Santos da Silva Diniz e Davi Lucas Santos da Silva, mãe e sobrinho da vítima. O julgamento ocorreu em João Pessoa, na última quinta-feira (23).

O crime ocorreu em março de 2021 no loteamento Parque do Sol, em Gramame, Zona Sul de João Pessoa. Marilene foi presa no mês seguinte, na cidade de Campina Grande. A Polícia Civil apontou ciúmes como possível motivação do crime, após um relacionamento de cerca de cinco anos.

As circunstâncias do crime revelaram a extrema frieza e intenção homicida de Marilene. A vítima, conforme consta nos autos, não aparentava ter contribuído para o delito. Nesse contexto, o juiz impôs uma pena definitiva de 38 anos e 04 meses de reclusão.

Durante a sentença, o magistrado destacou o uso de medicamentos e venenos pela acusada, acrescentando mais gravidade aos crimes. "Os medicamentos benzodiazepínicos e o veneno foram administrados na noite anterior ao feminicídio, e para cada copo ou taça, as substâncias mencionadas foram inseridas. O feminicídio ocorreu no dia seguinte. Portanto, foram três ações distintas realizadas. Por essa razão, somo as penas, totalizando 67 anos, 02 meses e 20 dias de reclusão".

Pela tentativa de homicídio contra Eliane Santos da Silva Diniz, a pena definitiva foi de 13 anos e 04 meses de reclusão. Em relação ao crime praticado contra Davi Lucas Santos da Silva, o juiz estabeleceu uma pena de 15 anos, 06 meses e 20 dias de reclusão.

O crime chocante envolveu cerca de 95 perfurações de faca no corpo da vítima. Testemunhas relataram que, antes do homicídio, Marilene teria dopado a sogra, a companheira e um sobrinho. A mulher já era suspeita de outros assassinatos no Rio Grande do Norte, sendo foragida da Justiça desde 2011, quando, com a ajuda de um comparsa, matou um homem. Em 2014, teria assassinado esse mesmo comparsa. O inquérito foi concluído nesta segunda-feira (29).


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