Nobel da Medicina vai para estudo que permitiu criar a vacina de RNA contra Covid

O Prêmio Nobel de Medicina de 2023 foi concedido à bioquímica húngara Katalin Karikó, de 68 anos, e ao médico americano Drew Weissman, de 64 anos. Eles foram reconhecidos por suas pesquisas fundamentais na tecnologia do RNA mensageiro, essencial para o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19.

O comitê que seleciona os laureados destacou que as descobertas inovadoras da dupla alteraram fundamentalmente nossa compreensão de como o mRNA interage com o sistema imunológico, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de vacinas em um momento crítico da saúde global.

Além da medalha de ouro de 18 quilates e do diploma, os premiados receberão um total de 11 milhões de coroas suecas, equivalentes a cerca de R$ 5 milhões.

A entrega dos prêmios Nobel continuará ao longo dos próximos dias, com anúncios nas áreas de Física, Química, Literatura, Paz e Economia. A cerimônia de premiação ocorrerá em 10 de dezembro, marcando o aniversário de morte de Alfred Nobel.

A pesquisa de Karikó e Weissman revolucionou a aplicação do RNA mensageiro, possibilitando não apenas a criação das vacinas contra a Covid-19, mas também abrindo caminhos para o combate a outras doenças, como dengue, malária, chikungunya e zika.

A premiação do Nobel destaca a importância da ciência e da pesquisa na resolução de desafios globais e destaca o impacto significativo que as descobertas científicas podem ter na sociedade.

Com informações do UOL