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28/08/2023 às 17:43

Novas pesquisas comprovam que instinto materno é mito e cuidar dos filhos é um papel de todos

A maternidade traz consigo uma série de mudanças significativas na vida da mulher, tanto a nível físico, psicológico e social. Pesquisadores de diversas áreas, têm dedicado décadas ao estudo dessas transformações, assim como o impacto do relacionamento entre mães e filhos no desenvolvimento das crianças, tanto positiva quanto negativamente. 

No entanto, apesar dos avanços científicos, ainda persiste a crença de que todo o conhecimento e amor necessários para a sobrevivência dos bebês estão intrinsecamente ligados à biologia feminina. Mas o que está por trás dessa crença?

Esse foi um dos questionamentos que levaram a jornalista americana Chelsea Conaboy, mãe de dois meninos, a se aprofundar no tema logo após o nascimento de seu primeiro filho – o resultado ela publicou: How Neuroscience is Rewriting the Story of Parenthood (“Cérebro de mãe: como a neurociência está reescrevendo a história da parentalidade”, em livre tradução do inglês), livro lançado nos EUA que deve chegar ao Brasil no ano que vem.

Ao se debruçar sobre inúmeros estudos e entrevistar dezenas de mães e cientistas, Chelsea observou que aquilo que se convencionou chamar de instinto materno, na verdade, não tem nada de científico. “É um conceito teórico escrito por homens religiosos, perpetuando uma visão moral da maternidade e da feminilidade. Algo que foi levado adiante, geração após geração", afirma Chelsea.

Com informações da revista Crescer


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