O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, juntamente com o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, anunciaram durante a reinauguração do Edifício Sede Rio Grande do Norte (EDIRN), na segunda-feira (19), a retomada da exploração em águas profundas na costa do Rio Grande do Norte.
Segundo Jean Paul Prates, os estudos e perfurações serão retomados ainda este ano. Ele destacou que será utilizada uma sonda que já opera no Amapá. A empresa planeja operar no campo conhecido como Pitu, localizado a cerca de 55 km da costa potiguar, em uma profundidade de água de 1.731 metros.
"Respeitamos profundamente a Petrobras e temos grande consideração pelos órgãos reguladores e ambientais. Estamos agindo de forma transparente e responsável, buscando sempre o desenvolvimento econômico em conformidade com as diretrizes ambientais", afirmou.
A Petrobras também informou que solicitou outras licenças na região da Margem Equatorial, com o objetivo de expandir suas atividades e descobrir novas reservas importantes. O presidente da Petrobras reforçou o compromisso em conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.
Além disso, Jean Paul lançou as instalações que funcionarão como um hub de projetos de energia eólica da companhia em Natal. A expectativa é que a estrutura se torne nos próximos anos um dos principais centros de estudo e desenvolvimento de tecnologias voltadas para a instalação de parques eólicos offshore no país. "Teremos aqui um dos principais polos de nossos projetos em energias renováveis", afirmou Prates.
Pela manhã, Jean Paul Prates se reuniu com a equipe da Petrobras no estado em uma cerimônia para apresentar a revitalização da sede no Rio Grande do Norte, que agora abriga equipes de Transição Energética e Sustentabilidade, além de espaço de trabalho para a alta administração da Petrobras.
Após o encontro com a equipe, o presidente da Petrobras também se reuniu com a governadora Fátima Bezerra. A governadora ressaltou a importância dos novos projetos que serão desenvolvidos pela Petrobras para o estado. "Este é um momento histórico, que ficará marcado na trajetória da Petrobras no Rio Grande do Norte e Ceará, como o Dia do Fico", concluiu.