A Polícia Federal (PF) está avançando nas investigações acerca do mandante do assassinato de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro. Após mais de cinco anos desde o crime, de acordo com uma fonte próxima aos chefes da investigação, “a confiança deles é grande” para solucionar o caso, segundo informações da coluna de Lauro Jardim, no Globo,
No mais recente desenvolvimento público da investigação, Élcio de Queiroz, um ex-policial militar envolvido no assassinato, prestou depoimento à Justiça do Rio em 10 de outubro. Ele descreveu o envolvimento de Maxwell Simões no crime e alegou extorsão envolvendo Ronnie Lessa, o suposto executor dos homicídios, por parte de um policial da Delegacia de Homicídios, conhecido como “Marquinhos da DH”.
Queiroz admitiu ter recebido auxílio financeiro de Maxwell enquanto estava preso e mencionou que Lessa fez menção a uma “encomenda paga” no período anterior ao crime, embora sem fazer referência explícita à vereadora Marielle.
O ex-policial afirmou que Maxwell Simões se desfez do veículo utilizado no crime, um Chevrolet Cobalt prateado, e que Lessa e Maxwell já estavam planejando uma execução meses antes do ocorrido, embora ele alegue ter descoberto que se tratava de um homicídio somente no dia do atentado.
DCM