Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) deram início a uma greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (22), conforme anunciado pelo Adurn-Sindicato. Esta ação se une à paralisação dos técnicos-administrativos da instituição desde 14 de março.
A decisão de entrar em greve veio após um plebiscito, com a participação de 1.820 dos 2.396 docentes aptos a votar. A consulta registrou 62,52% de votos favoráveis à greve, 34,06% contrários, e 3,40% de abstenções. O resultado foi formalizado em ata pela comissão responsável pelo plebiscito na última terça-feira (16). A UFRN tem cerca de 2,5 mil docentes.
Além da recomposição do orçamento das Ifes, o sindicato reivindica um reajuste salarial linear para os servidores públicos federais de 7,06% em 2024, 7,06% em 2025, e 7,06% em 2026, totalizando 22,8%, além da reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT).
Em nota na última quarta-feira (17), a UFRN confirmou que as mudanças no calendário acadêmico só serão consideradas após o término da greve.