O secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Thiago Mesquita, criticou as recentes manifestações de comerciantes da Redinha que alegam estar impedidos de trabalhar na área devido a uma obra de revitalização. Ele afirma que essas manifestações têm motivação política, sendo apoiadas por políticos de oposição à administração municipal.
De acordo com Mesquita, a Prefeitura já indenizou os trabalhadores dos quiosques na Redinha, com valores variando de R$ 50 mil a R$ 25 mil, dependendo da atividade e da intenção de retornar após a conclusão da obra. No entanto, alguns comerciantes continuam protestando alegando restrições ao seu trabalho.
O secretário atribui a pressão por permissões adicionais a parlamentares do PT, incluindo a deputada federal Natália Bonavides e o vereador Daniel Valença, que insistem na ocupação da área. Valença argumenta que a Prefeitura não está considerando as necessidades dos trabalhadores locais.
Mesquita também expressa surpresa com o tamanho das manifestações recentes, envolvendo funcionários de quiosques e outros indivíduos. Ele reitera que o acordo de indenização já foi concluído e não será alterado.
A obra de revitalização da Redinha envolveu a remoção de 20 quiosques. Dez deles receberam indenizações maiores por não planejarem retornar após a obra, enquanto os outros dez foram compensados com valores menores, pois a Prefeitura planeja realocá-los após a conclusão do projeto.
Mesquita destaca que a ocupação de áreas públicas na Redinha, assim como em outros lugares de Natal, só é permitida com autorização municipal, citando questões de segurança e legalidade.
Além dos quiosqueiros, a Prefeitura também chegou a um acordo com os permissionários do antigo mercado, oferecendo auxílio até a conclusão do novo mercado. No total, 33 trabalhadores estão recebendo um salário mínimo durante esse período.