RN finalizará 2023 com 3.460 novos casos de câncer de pele, estima INCA

O Rio Grande do Norte encerrará o ano de 2023 com uma estimativa de 3.460 novos casos de câncer de pele, conforme previsto pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). A exposição excessiva ao sol é identificada como um fator significativo de risco para essa doença, que representa 33% de todos os diagnósticos de neoplasias malignas no Brasil.

O INCA revela que o país registra anualmente cerca de 185 mil novos casos dessa patologia. O câncer de pele não melanoma, embora tenha baixa letalidade, apresenta números consideráveis.

A dermatologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Bruna Heluy, destaca a importância das medidas preventivas, começando pelo uso regular e adequado do protetor solar desde a infância. O uso de chapéus de abas largas e roupas de manga longa também é recomendado para bloquear os raios ultravioleta.

Bruna enfatiza a necessidade de observar a própria pele, conhecer pintas e manchas, e ficar atento a qualquer alteração. Mudanças na cor, tamanho, forma ou textura, bem como o surgimento de novas lesões que não cicatrizam, são sinais para procurar um dermatologista.

A detecção precoce é crucial para o tratamento bem-sucedido do câncer de pele, ressalta a especialista. Consultas regulares são aconselháveis, especialmente para aqueles com histórico de exposição solar prolongada ou maior risco hereditário.

A dermatologista reitera o poder da prevenção, enfatizando que adotar hábitos saudáveis e estar atento às mudanças na pele pode reduzir significativamente o risco, aumentando as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz. Cuidar da pele é essencial para a saúde a longo prazo.

Durante este mês, a campanha "Dezembro Laranja" é realizada em todo o país, buscando conscientizar sobre os riscos do câncer de pele e a importância da fotoproteção para evitar sua ocorrência.