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11/01/2024 às 17:41

RN realiza 4,4 mil cirurgias pelo Programa Nacional de Redução das Filas

O Ministério da Saúde obteve progressos notáveis na diminuição das filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o território nacional. No período entre março e outubro de 2023, o estado do Rio Grande do Norte realizou 4.450 cirurgias por meio do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF). Destaca-se que a região Nordeste alcançou a expressiva marca de 134.034 cirurgias eletivas nesse mesmo intervalo. Para o ano de 2024, a pasta já destinou mais de R$ 20 milhões para dar continuidade ao programa no RN.

Além do PNRF, todas as regiões do Brasil experimentaram um aumento significativo no total de cirurgias eletivas realizadas em 2023, contribuindo para a redução das filas. Na região Nordeste, foram realizados 812.327 procedimentos cirúrgicos entre março e outubro, representando um crescimento de 18% em comparação ao mesmo período de 2022. No RN, a taxa de expansão foi de 14%.

Em termos nacionais, entre março e outubro de 2023, foram realizadas 350.225 cirurgias no âmbito do Programa Nacional de Redução das Filas em todo o Brasil, atingindo 72% da meta proposta. Ressalta-se que foram disponibilizados R$ 600 milhões para que estados e municípios pudessem acelerar a realização de cirurgias no âmbito do SUS.

Os procedimentos mais frequentes no âmbito do PNRF foram a cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, do útero, cirurgia de hérnia e remoção das hemorroidas. Em 2023, o Ministério da Saúde ampliou ainda mais o rol de ofertas, incluindo procedimentos de alta complexidade, como cirurgias cardíacas, oncológicas e ortopédicas.

Para o ano de 2024, o PNRF contará com um orçamento dobrado, conforme estabelecido pela Portaria 2.336, de 12 de dezembro de 2023. Serão investidos R$ 1,2 bilhão, evidenciando a relevância da iniciativa do governo federal ao abordar a problemática das filas, um dos maiores desafios enfrentados pelo SUS. Os recursos serão repassados aos estados e ao Distrito Federal com base no tamanho de cada população, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


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