O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira, que o Rio Grande do Norte ocupa a quinta posição no ranking nacional de desemprego, atingindo uma taxa de 10,1%. Os dados são referentes ao terceiro trimestre de 2023 e foram revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad).
No decorrer desse período, a renda média mensal dos trabalhadores potiguares alcançou R$ 2.248, valor abaixo da média nacional de R$ 2.982, resultando em uma diferença de R$ 734. Apesar disso, houve um aumento de 6,9% na remuneração dos potiguares em comparação com o mesmo período de 2022.
A pesquisa abrange a faixa etária produtiva a partir dos 14 anos. Quatro estados, Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%), Amapá (12,6%) e Rio de Janeiro (10,9%), apresentaram taxas de desemprego superiores ao Rio Grande do Norte no período de julho a setembro, enquanto a média nacional de desocupação ficou em 7,7%.
O IBGE destacou que a taxa de desemprego no RN permaneceu estável, registrando uma redução de apenas 0,4 em comparação com o mesmo trimestre de 2022. Na comparação com o trimestre de abril a junho, a queda foi de 0,2, caracterizando a situação da unidade federativa como estável. Apenas três estados, São Paulo, Maranhão e Acre, apresentaram redução no desemprego.
Quanto à mão de obra subutilizada no RN, que engloba pessoas desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, a taxa atingiu 25,3%, ultrapassando a média nacional de 17,6%, conforme dados da Pnad. Adicionalmente, 25,5% dos trabalhadores potiguares atuam por conta própria, mantendo a média nacional. Apenas 66,3% dos trabalhadores no setor privado do estado possuem carteira de trabalho assinada."