Foto: Reprodução
23/04/2024 às 15:34

RN tem três categorias em greve; Detran também pode parar

Após o início da paralisação geral dos serviços pelos policiais civis nesta terça-feira (23), o Rio Grande do Norte enfrenta outra greve em seu setor de serviços. Além dos agentes de segurança, os servidores estaduais da saúde, professores e servidores técnico-administrativos da UFRN e IFRN também aderiram à paralisação. O motivo comum entre as categorias é o reajuste salarial. Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) e da Administração Indireta (Sinai/RN) também ameaçam parar os serviços.

No total, o RN enfrenta uma paralisação de serviços na educação, saúde e segurança. Nesta terça-feira (23), os servidores do Detran convocaram uma assembleia geral para avaliar a Campanha Salarial 2024 e indicativo de greve. O Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (Sinai/RN) também convocou um ato unificado do Fórum dos Servidores contra a política salarial de reajuste zero do Governo Estadual para quarta-feira (24).

Na segunda-feira (22), os policiais civis decidiram iniciar uma paralisação geral por tempo indeterminado devido à insatisfação com o tratamento dado pelo Governo à categoria. Suas reivindicações incluem o plano de valorização salarial e a nomeação de 153 policiais formados em fevereiro deste ano.

Os servidores estaduais da saúde também iniciaram a greve em 3 de abril devido às negociações insatisfatórias com o Governo para recomposição e reajuste salarial. O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado (Sindsaúde) afirmou, em nota divulgada em 17 de abril, que a manutenção da greve ocorre devido à rejeição da proposta de reajuste salarial zero do Governo, bem como pela melhoria das condições de trabalho, convocação do cadastro de reserva, realização de novo concurso público e abastecimento efetivo de insumos e medicamentos nos hospitais estaduais.

Na área da educação, os servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais também paralisaram os serviços. Além do reajuste salarial inicialmente solicitado, que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, eles pedem a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes, revogação de normas prejudiciais à educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro, recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Além dos técnico-administrativos, os professores da UFRN também estão em greve, reivindicando um reajuste salarial linear para os servidores públicos federais de 7,06% em 2024, 7,06% em 2025 e 7,06% em 2026, totalizando 22,8%, além da reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT).


Comentários


DEIXE UM COMENTÁRIO


Categorias

Mídias Sociais