Foto: Reprodução
12/03/2024 às 15:21

RN teve média de 21 pessoas atacadas por abelhas em 2023

No ano de 2023, o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte (CBMRN) atendeu a um total de 3.626 ocorrências relacionadas à captura de abelhas em todo o estado. Os dados revelam uma concentração significativa desses incidentes nas cidades de Natal, com 854 casos, e Mossoró, com 820 registros. Paralelamente, a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP) reportou um aumento nos atendimentos a pessoas vítimas de picadas de insetos, passando de 7.326 em 2022 para 7.674 em 2023, representando um incremento de 4,75% nos casos.

De acordo com os bombeiros, as abelhas demonstram comportamento agressivo primariamente em situações de ameaça à sua colmeia, agindo assim para proteger o seu habitat e sua prole. O subcomandante do 1º Grupamento de Bombeiros, Tenente Victor Hugo, explicou que as abelhas costumam escolher locais tranquilos para construir suas colmeias, como áreas urbanas, sofás velhos, caixas de papelão, terrenos baldios, pedras, ocos de árvores, forros de casas e galpões.

O tenente ressalta que a intensidade da defesa das abelhas depende de fatores genéticos e do estágio de desenvolvimento da colônia. Em casos de encontros adversos, é aconselhável acionar o CBMRN imediatamente pelo número de emergência 193.

O período de verão é identificado como propício para ataques massivos, devido à alta população nas colmeias. Perturbações, como vibrações do solo causadas por máquinas nas ruas ou barulho de equipamentos como cortadores de grama, podem desencadear tais ataques.

Segue abaixo algumas recomendações sobre como agir em caso de ataques:

- Afaste-se da colmeia rapidamente e em silêncio; ligue para o 193.

- Caso seja atacado, fuja em zigue-zague e só pare quando estiver seguro de que não estão mais atrás de você; ligue para o 193.

- Se não houver espaço aberto para correr, procure um rio ou piscina e mergulhe, uma técnica clássica para evitar ataques.

- Em casos de múltiplas picadas, chame o serviço de emergência médica (193) para garantir cuidados imediatos à pessoa atacada.


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