Semurb divulga balanço e avalia carnaval como um dos mais tranquilos dos últimos seis anos

A Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) divulgou o balanço das ações de fiscalização durante o Carnaval de Natal 2025. A operação começou na quinta-feira (27) e terminou na quarta-feira de cinzas (5). O festejo foi considerado pelas equipes como o mais tranquilo dos últimos seis anos.

As ações em parceria com a Guarda Municipal, Vigilância Sanitária, Agentes de Trânsito aconteceram em todos os polos de carnaval espalhados pela cidade: Redinha Velha, Praça do Cruzeiro, Ginásio Nélio Dias, Petrópolis (Zona Leste) e Praça Ecológica (Zona Sul).

Apesar da tranquilidade, a SEMURB foi acionada para averiguar o uso de paredões de som e outros equipamentos sonoros proibidos por lei em Natal. No sábado (3), houve a fiscalização de dois paredões, no final da Avenida da Alegria. Já no domingo (2), foram três na Redinha e um na Praia do Meio. Um equipamento foi apreendido no bairro Nossa Senhora da Apresentação. Os equipamentos de som, que não foram apreendidos, foram fotografados e a documentação foi recolhida para realização dos autos de infração.

Além disso, os fiscais urbanísticos realizaram operações com o enfoque no bairro de Ponta Negra. Cinco autos de infração foram aplicados em bares e restaurantes que não possuíam o alvará de funcionamento. Oito notificações foram aplicadas pelo uso irregular de vias públicas. Duas foram verificadas na sexta-feira (28), e as outras na terça-feira (4); todas em bares e restaurantes da região, que dispunham de mesas e cadeiras, ocupando calçadas e ciclovias.

Houve, também, o registro de eventos que não tinham as devidas autorizações para serem realizados. “Apesar da intensa divulgação do período de obtenção das licenças para eventos carnavalescos, ainda tivemos 14 eventos que não estavam autorizados”, afirmou o supervisor, Felipe Oliveira. As ocorrências foram registradas nos bairros da Redinha, Rocas, Alecrim e Ponta Negra. 

A fiscalização da semurb procurou garantir que os festejos acontecessem dentro da normalidade, zelando pelo ordenamento urbano e o respeito às normas ambientais, evitando transtornos e, principalmente, zelando pela segurança da população.