Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram manter a greve após rejeitarem uma nova proposta do governo federal apresentada durante uma reunião em Brasília. A proposta incluía aumentos graduais até 2026 e alterações no sistema de progressão por mérito. A decisão de manter o movimento paredista, iniciado em março, reflete a insatisfação dos trabalhadores com as condições oferecidas pelo governo, apesar dos esforços de negociação.
Ao longo dos últimos três meses, a greve ganhou força, pressionando cada vez mais o governo. O Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (Sintest/RN) avalia que o movimento conseguiu ampliar sua influência e apoio durante esse período. A assembleia geral da categoria, realizada na quarta-feira, também manifestou apoio à desfiliação do PROIFES pelo Adurn-Sindicato, com uma nota que convoca os docentes a participarem de uma assembleia para aprovar essa medida.
A nova proposta do governo inclui detalhes como aumento dos Steps por Etapas, progressão por mérito mais acelerada e reajustes salariais para os próximos anos. No entanto, os servidores optaram por manter a greve, buscando condições mais favoráveis em suas negociações com o governo.